A idéia de Governo é inerente ao homem. Os anarquistas que me desculpem, mas desde que o mundo é mundo, Deus está aí. Ninguém nunca provou, mas Deus está aí. Alguns o negam, mas Ele está aí.
Assim como esse imperfeito e pobre capitalismo, governo é inerente ao homem. Quanto mais religioso um povo, mais interventor é seu Governo. Governo e Capitalismo, ambos são inerentes ao homem.
Nossa espécie sempre precisou de deuses: deus disso, deus daquilo, etc. À medida que os deuses foram virando uno, as nações foram se fortalecendo (e por que não, surgindo?).
Os homens precisam acreditar em alguém que os governem, precisam acreditar que alguém os governa. Precisam também de um Governo acima dos Governos.
Todo o esquema de mundo como conhecemos baseia-se na crença quase unânime de um Deus. Pode ser que seu Deus seja diferente do meu. Não importa. De qualquer modo, tanto pra mim quanto pra você, Ele é um só. O Ocidente luta por um Deus e o Oriente por Outro. Lutam por UM. O mundo fechado em nações esta diretamente ligado na crença de UM Deus. Relação direta.
Como seria um mundo sem Deus? Difícil de imaginar. Porque até os que não acreditam Nele, vivem num mundo que foi criado baseado na crença de sua existência.
Toda estrutura de mundo em que vivemos seria outra totalmente diferente. Difícil até de imaginar. Será que existiriam nações? Será que existiria o mal? O que seria o bem? O líder de uma nação é reflexo direto de sua crença em Deus (e que Deus?). Como seria uma nação inteira que negasse a existência de Deus?
O melhor remédio para o anarquismo é a religião.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
Para pensar
A escolha sexual é de cada um. Um mundo em que não se falará mais nisso chegará.
Outrora a escravidão era peça chave na evolução. Pela moralidade da época era acitável e até correta.
Não podemos julgar a moralidade de uma época com os conceitos morais de outra. O que antes era correto, hoje pode não ser.
É o que irá acontecer, em minha opinião, no campo sexual. Os jovens do futuro, sem exceção, irão considerar imoral a homofobia que hoje ainda existe, assim como hoje consideramos imoral a escravidão antes considerada correta inclusive sob a égide "divina".
A homofobia será tão imoral, que chegará a ser considerada amoral.
10/2007
Outrora a escravidão era peça chave na evolução. Pela moralidade da época era acitável e até correta.
Não podemos julgar a moralidade de uma época com os conceitos morais de outra. O que antes era correto, hoje pode não ser.
É o que irá acontecer, em minha opinião, no campo sexual. Os jovens do futuro, sem exceção, irão considerar imoral a homofobia que hoje ainda existe, assim como hoje consideramos imoral a escravidão antes considerada correta inclusive sob a égide "divina".
A homofobia será tão imoral, que chegará a ser considerada amoral.
10/2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Falácia
O livre-arbítro é uma mentira. O homem está fadado a ser o que é, está fadado ao erro (e o que é o erro?). O livre-arbítrio é a vitória da moralidade e da ética.
É injusto marginalizar o imoral, menos ainda o amoral. A moralidade foi criada, evoluiu. É uma criação do homem social.
Penso que o livre-arbítrio é uma invenção da igreja católica.
Não defendo quem mata ou rouba. Acredito que o homem não pode intencionalmente influenciar de forma negativa a vida de outro.
Mas o homem egoísta, egocêntrico, impulsivo, bêbado e etc, não deve ser marginalizado. É de sua natureza.
A escolha do bem através de noção de livre-arbítrio é uma fantasia.
O homem ou é ou não é.
10/2007
É injusto marginalizar o imoral, menos ainda o amoral. A moralidade foi criada, evoluiu. É uma criação do homem social.
Penso que o livre-arbítrio é uma invenção da igreja católica.
Não defendo quem mata ou rouba. Acredito que o homem não pode intencionalmente influenciar de forma negativa a vida de outro.
Mas o homem egoísta, egocêntrico, impulsivo, bêbado e etc, não deve ser marginalizado. É de sua natureza.
A escolha do bem através de noção de livre-arbítrio é uma fantasia.
O homem ou é ou não é.
10/2007
sábado, 29 de setembro de 2007
breve comentário 2
encenação - 12 horas por dia
curtição - não mais que um dia
pretensão - não há caminho
eu te amo - de vez em quando
arte - caminho para o sagrado
isenção - arrogância juvenil
20/02/06
curtição - não mais que um dia
pretensão - não há caminho
eu te amo - de vez em quando
arte - caminho para o sagrado
isenção - arrogância juvenil
20/02/06
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
O esclarecimento da morte.
Quando alguém que amamos morre, é como se Deus estivesse parado por um instante nossa vida. É como um ponto no lugar de uma vírgula.
O movimento parece ficar suspenso por alguns instantes. Como uma pausa poética, nada mais importa. Uma pausa para pensarmos no que importa, só no que verdadeiramente importa.
Passamos quase toda vida nos degladiando contra ( e perseguindo) pequenas coisas. Quando não estamos fazendo isso...estamos dormindo. Só pensamos no que realmente importa quando eventos tristes (mas esclarecedores) como esse acontecem. Vivemos plenamente por poucas horas ou poucos dias na "essência da vida". Frequentemente me forço a pensar nisso, e me acho doido por isso.
A essência da vida nos toca por poucos instantes. Alguma coisa faz engendrar esse mecanismo em nós. Ficamos altamente sensíveis, como se nosso espírito transbordasse de nosso corpo físico e só ele tocasse a realidade. Penso que a alvanca que aciona esse mecanismo é a dor. Uma dor avassaladora ( e somente uma dor avassaladora) nos toca a esse ponto.
Nem todas as pessoas conseguem chegar a sentir "a essência da vida". Não sei se por sorte, pois é preciso muita dor pra isso, ou azar, porque como chamo: é a "essência da vida".
Acredito não sermos capazes de atingir essa essência de forma simulada. Não. Não somos capazes. É como um toque Divino. Ele escolha a hora o lugar e a quem.
Não consigo nem imaginar o tipo de sociedade que teríamos se vivêssemos todos na "essência da vida". Pois tudo que conheço como relaidade, tudo que é lido por todos os meus sentidos, ao toque "dela" não é nada.
Alcançar a "essência da vida" sem dor deve ser como enxergar o próprio Deus.
10/2006.
O movimento parece ficar suspenso por alguns instantes. Como uma pausa poética, nada mais importa. Uma pausa para pensarmos no que importa, só no que verdadeiramente importa.
Passamos quase toda vida nos degladiando contra ( e perseguindo) pequenas coisas. Quando não estamos fazendo isso...estamos dormindo. Só pensamos no que realmente importa quando eventos tristes (mas esclarecedores) como esse acontecem. Vivemos plenamente por poucas horas ou poucos dias na "essência da vida". Frequentemente me forço a pensar nisso, e me acho doido por isso.
A essência da vida nos toca por poucos instantes. Alguma coisa faz engendrar esse mecanismo em nós. Ficamos altamente sensíveis, como se nosso espírito transbordasse de nosso corpo físico e só ele tocasse a realidade. Penso que a alvanca que aciona esse mecanismo é a dor. Uma dor avassaladora ( e somente uma dor avassaladora) nos toca a esse ponto.
Nem todas as pessoas conseguem chegar a sentir "a essência da vida". Não sei se por sorte, pois é preciso muita dor pra isso, ou azar, porque como chamo: é a "essência da vida".
Acredito não sermos capazes de atingir essa essência de forma simulada. Não. Não somos capazes. É como um toque Divino. Ele escolha a hora o lugar e a quem.
Não consigo nem imaginar o tipo de sociedade que teríamos se vivêssemos todos na "essência da vida". Pois tudo que conheço como relaidade, tudo que é lido por todos os meus sentidos, ao toque "dela" não é nada.
Alcançar a "essência da vida" sem dor deve ser como enxergar o próprio Deus.
10/2006.
sábado, 18 de agosto de 2007
Eiiii!!!
Eiiii!!!
Quantos de vocês fazem o que querem? O que realmente querem?
Eu não falo de comer a mulher que se quer ou dar pro homem que tem vontade. Ou vice-versa.
Falo de no dia-a-dia, hora-a-hora atuar em uma atividade emocionante, daquelas que passam rápido de tão boas que são.
Frequentemente dizemos o que não fazemos e fazemos o que não dissemos.
Estamos trancados em uma época onde nossas possibilidades, embora inúmeras, são limitadas. Mas nosso espírito é ilimitado. E aí? Como ficamos?
Houve uma ápoca em que enfrentar a barra de se isolar, ser um eremita, era a maior prova de sanidade mental e paz interior. A proximidade total com Cristo.
Hoje, nos prédios e distâncias encurtadas pela tecnologia, nem existe lugar para se isolar. A não ser em um hospício.
Tudo cheira a lixo, e produzimos perfumes para suportar. Tudo nos consome, e consumismo tudo para equilibrar!
Nosso caminho não tem volta, e não tenho inteligência para isso solucionar.
Nosso Cristo muda a cada século, a cada tradução, a cada interpretação. Mude uma vírgula, muda o caminho da salvação!
Somos bonecos, marionetes e soldados perfeitos lutando contra inimigos não identificados. Lutando contra nós mesmos!
Nosso inimigos individuais, quando coletivizados, provocam guerras entre nações. Inimigos da alma, inimigos que na verdade desejamos, a fim de nos justificarmos.
Eiiii!!!
Quantos de vocês fazem o que querem??? O que realmente querem???
Quantos de vocês fazem o que querem? O que realmente querem?
Eu não falo de comer a mulher que se quer ou dar pro homem que tem vontade. Ou vice-versa.
Falo de no dia-a-dia, hora-a-hora atuar em uma atividade emocionante, daquelas que passam rápido de tão boas que são.
Frequentemente dizemos o que não fazemos e fazemos o que não dissemos.
Estamos trancados em uma época onde nossas possibilidades, embora inúmeras, são limitadas. Mas nosso espírito é ilimitado. E aí? Como ficamos?
Houve uma ápoca em que enfrentar a barra de se isolar, ser um eremita, era a maior prova de sanidade mental e paz interior. A proximidade total com Cristo.
Hoje, nos prédios e distâncias encurtadas pela tecnologia, nem existe lugar para se isolar. A não ser em um hospício.
Tudo cheira a lixo, e produzimos perfumes para suportar. Tudo nos consome, e consumismo tudo para equilibrar!
Nosso caminho não tem volta, e não tenho inteligência para isso solucionar.
Nosso Cristo muda a cada século, a cada tradução, a cada interpretação. Mude uma vírgula, muda o caminho da salvação!
Somos bonecos, marionetes e soldados perfeitos lutando contra inimigos não identificados. Lutando contra nós mesmos!
Nosso inimigos individuais, quando coletivizados, provocam guerras entre nações. Inimigos da alma, inimigos que na verdade desejamos, a fim de nos justificarmos.
Eiiii!!!
Quantos de vocês fazem o que querem??? O que realmente querem???
sábado, 4 de agosto de 2007
livres?
Não somos livres como desejamos. Ao nascer podemos ser o que quisermos, mas as possibilidades são limitadas. Se as possibilidades reais são limitadas e nosso cérebro possui imaginação infinita...estamos presos.
O homem só pode ser o que realmente é, quando é o que é em qualquer época.
Temos que "encaixar" nossos desejos infinitos no conjunto de possibilidades de nossa época. O que seria eu há dois mil anos? O que o meio me apresentaria? O que escolheria? Só posso imaginar, não ser!
Somente a escrita ultrapassa todos os tempos. Um escritor, um poeta, um contador de estórias e histórias: somente esses são realmente livres. Somente a palavra ultrapassa tudo o que passou e ultrapassará o que virá.
Quanto aos demais...somente a morte os libertará!
2006
O homem só pode ser o que realmente é, quando é o que é em qualquer época.
Temos que "encaixar" nossos desejos infinitos no conjunto de possibilidades de nossa época. O que seria eu há dois mil anos? O que o meio me apresentaria? O que escolheria? Só posso imaginar, não ser!
Somente a escrita ultrapassa todos os tempos. Um escritor, um poeta, um contador de estórias e histórias: somente esses são realmente livres. Somente a palavra ultrapassa tudo o que passou e ultrapassará o que virá.
Quanto aos demais...somente a morte os libertará!
2006
Íntimo
o invisível é o mais importante
tudo o que não se toca é o que importa
o que não se esconde atrás de uma porta
nada do que tocamos é eterno
nada do que compramos é pra sempre
o íntimo de uma festa não vale o terno
o abstrato é o que preenche
pode ser o bem, o mal, o amor, a inveja
escolha sua semente
o invisível nos faz o que somos
escolha dentro de si sua sorte
é difícil (impossível) a redenção onde estamos
mais provável encontrá-la segundos antes da morte.
11-5-2005
tudo o que não se toca é o que importa
o que não se esconde atrás de uma porta
nada do que tocamos é eterno
nada do que compramos é pra sempre
o íntimo de uma festa não vale o terno
o abstrato é o que preenche
pode ser o bem, o mal, o amor, a inveja
escolha sua semente
o invisível nos faz o que somos
escolha dentro de si sua sorte
é difícil (impossível) a redenção onde estamos
mais provável encontrá-la segundos antes da morte.
11-5-2005
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