domingo, 15 de agosto de 2010

Do nada ao pó.

Acabou, acabou. Pior pra quem ficou.
Quem foi, voltou de onde veio. Nada. Não lembra, não sente.

Uma pedra que areia vira não é mais uma pedra. Não espero isso da areia.
Sua memória já foi. Lembre-se da areia.

Os fantasmas se divertem. Os fantasmas nos divertem.
Aproveite essa comédia do medo alimentada pela esperança. É pra isso que servem os fantasmas.

Esperança de que a pedra seja ainda uma pedra, em algum lugar uma pedra.
Foco agora é a areia. Sem memória da pedra.

Do nada ao pó.
Do pó a ilusão, a esperança.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nossas lembranças quando são revisitadas são perigosas. O cérebo humano costuma nos pregar peças cruéis e também doces.

A lembrança do que foi há 20 anos é sega, surda e muda. Pode nos levar a caminhos e interpretações não fidedignas.