sábado, 4 de agosto de 2007

livres?

Não somos livres como desejamos. Ao nascer podemos ser o que quisermos, mas as possibilidades são limitadas. Se as possibilidades reais são limitadas e nosso cérebro possui imaginação infinita...estamos presos.
O homem só pode ser o que realmente é, quando é o que é em qualquer época.
Temos que "encaixar" nossos desejos infinitos no conjunto de possibilidades de nossa época. O que seria eu há dois mil anos? O que o meio me apresentaria? O que escolheria? Só posso imaginar, não ser!
Somente a escrita ultrapassa todos os tempos. Um escritor, um poeta, um contador de estórias e histórias: somente esses são realmente livres. Somente a palavra ultrapassa tudo o que passou e ultrapassará o que virá.
Quanto aos demais...somente a morte os libertará!

2006

2 comentários:

Renato Alt disse...

Todos nascemos infinitos, até que o egoísmo dos menores nos limite, pode, impeça.
Mas restam as letras: alforria eterna, irrevogável.
Bem-vindas as suas, ao espaço blogueiro.
Abraços.

Rod Carvalho disse...

Boa garoto! Resolveu mostrar seu lado poeta, escritor, amante das palavras. Boa sorte no seu BLOG!
Abração,
Rod, o mestre