O bom é que o tempo passa pra todos. Imagina só você envelhecendo e vendo aquele seu "inimigo" de adolescência ficando cada dias mais belo, conquistando cada dia mais mulheres, inclusive sua filha! Que bosta.
O tempo nada mais é que a contagem do movimento. As coisas se desgastam não em função do tempo, mas em função do uso. É fácil perceber isso quando encontramos alguém que trabalha exposto ao Sol, como um trabalhador rural. Sua pele ressecada não indica que ele tem apenas 30 anos, parece ter 50. O tempo nada teve a ver com isso, ou melhor, teve sim, mas bem pouco.
É engraçado pensar que daqui 100 anos, 99,9% das pessoas que estão ao seu redor não estarão mais aqui. E tudo que você está fazendo hoje não terá muita visibilidade e importância daqui a alguns anos. A menos que você seja um artista ou pessoa pública ou algo do gênero e deixe um legado. Claro que estou falando aqui de um legado para o mundo, porque um legado para nossos filhos e netos sempre podemos deixar. De todo modo seremos esquecidos. Quem aqui se lembra de seu bisavô? Muito poucos.
Estamos presos em um mundo que dá importância demais a poucas coisas, e esquecemos que tudo que fazemos é pouco quando comparado com essa "contagem do movimento". O movimento que ficou pra trás, bem pra trás, é nada hoje, As preocupações, que os religiosos conceituam como terrenas, ficaram pra trás e sem importância.
A arte de viver no presente momento, pra mim, se torna cada dia o principal motor da felicidade. Difícil é conseguir fazê-la
filosofia de todo canto (e mais...)
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quarta-feira, 16 de julho de 2014
O convite de Rodrigo Bernardes está aguardando sua resposta.
|
quarta-feira, 9 de julho de 2014
O convite de Rodrigo Bernardes está aguardando sua resposta.
|
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Faça parte da minha rede no LinkedIn para compartilhar atualizações e manter contato.
|
quinta-feira, 7 de março de 2013
Eis que...
E eis que uma notícia numa tarde qualquer muda sua forma de se relacionar com o mundo e inverte completamente sua realidade. E você começa de fato a valorizar o que é mais importante, aquilo que ficou esquecido. E todos os seus dias passam a ser vividos num eterno estado de taquicardia.
Sua preocupação de outrora com coisas superficiais fica até engraçada. E o mundo muda. Totalmente.
Se eu pudesse aconselhar alguém diria apenas para olhar pra si e descobrir o que realmente é importante, e valorizar e se preocupar apenas com isso. Porque é isso que vale, nada mais.
Mas é difícil você entrar nesse estado sem que alguma coisa seja o gatilho, e o gatilho geralmente é uma notícia ruim. O que não desejo pra ninguém.
Aí caio no velho chavão: se eu soubesse o que sei hoje, teria aproveitado mais e verdadeiramente a vida. Não que ela não tenha sido, foi sim e muito. Espero ter mais tempo pela frente pra aproveitar mais, porque agora tenho clareza do que realmente importa.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Manisfesto da Insônia
Vivemos numa bolha composta por todos os pecados capitais, estamos doentes, a sociedade está doente. Pensamos estar aumentando nossa expectativa de vida, mas o fato é que retardamos nosso tempo. Nossos cânceres são alimentados por nosso estilo de vida. A vontade de ficar mais bonitos, nossos vícios, nossas demandas modernas, nossa luxúria, vaidade e lascívia estão nos matando. Mordemos a maçã, mordemos a isca. Culpa do diabo? Não, culpa de nossa eterna insatisfação. Não enxergamos o invisível que nos cerca, não enxergamos o que realmente importa, somos alimentados por nossos próprios medos. Pensamos consumir a cura, mas consumimos a doença. A cura está dentro de nós e não fora, mas comemos a maça e a procuramos no espelho. Não quero anunciar o fim do mundo, porque isso é um evento aleatório, assim como dizimou os dinossauros, o fim nos dizamará, independe de sua religião, de sua crença. Tudo que pensamos ser nosso remédio - bebida, beleza, cosméticos, droga, festas, poder, dinheiro, essas coisas boas, mas passageiras, na verdade aceleram nossa destruição, alimentam nossos egoísmo, alimentam nossa sede por mais, mais, mais e mais sabe-se lá o quê...Não tenho solução pra isso. Na verdade sou vítima também de tudo isso, comi também a maçã e gostei. Não sei como abandonar toda essa roda gigante, não sei como parar esse mecanismo, e não tenho pretensão de descobrir. Ele é forte, está fincado na natureza humana. Eu sou humano, o humano está frito, está correndo atrás do rabo, e vai morrer assim.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Jim e Amy
Tento manter o Jim Morrison e a Amy Wine House que existem dentro de mim dormindo, o que nem sempre é possível.
Às vezes a vontade de acordá-los é enorme. Quando era mais jovem ambos viviam acordados e eu os mimava realizando todos (ou quase todos) ou seus desejos, e no fim das contas sobrava pra mim.
A idade me trouxe a necessidade de mantê-los sedados o tempo todo. Dá saudade, confesso que em alguns momentos é difícil segurá-los, pois eles são despojados, corajosos e tem uma luz interior que dominam o ambiente. E quem não gosta disso? Mas são sempre exagerados em tudo...é o preço que se paga por libertá-los. Tu tem que segurar os dois lados da moeda. Não dá pra ter só um.
Às vezes a vontade de acordá-los é enorme. Quando era mais jovem ambos viviam acordados e eu os mimava realizando todos (ou quase todos) ou seus desejos, e no fim das contas sobrava pra mim.
A idade me trouxe a necessidade de mantê-los sedados o tempo todo. Dá saudade, confesso que em alguns momentos é difícil segurá-los, pois eles são despojados, corajosos e tem uma luz interior que dominam o ambiente. E quem não gosta disso? Mas são sempre exagerados em tudo...é o preço que se paga por libertá-los. Tu tem que segurar os dois lados da moeda. Não dá pra ter só um.
Assinar:
Postagens (Atom)